Precisamos
construir espaços coletivos de esperança a fim de recuperar a vontade social do
brasiliense como elemento determinante do desenvolvimento, pois, do jeito como
vai a autoestima da população, seus interesses e opiniões se manifestam cada
vez mais como dados de perda de identidade sócio-histórica, de descrédito em
seu papel protagônico, o que tem gerado uma cultura de descrença na política.
Há que se mobilizar vontades para que a sociedade possa escolher o seu destino
social e sua vocação histórica.
É imperativo ao bem-estar da cidade pensar o Distrito Federal
partindo para uma acumulação estratégica a ser discutida da forma mais
abrangente possível em diversas instâncias, de maneira que envolva toda uma
militância no seu processo elaborativo, de forma internamente participativa.
É
necessária uma política de coletividades com uma ruptura epistemológica que
transcenda as particularidades e atinja projetos políticos baseados no
interesse da espécie, concebendo o desenvolvimento como um direito. Aí, então, haverá
a concretização de uma experiência coletiva, urbana e rural, possibilitadora da
transformação das condições materiais de vida relacionadas com a comunidade
organizada, para a construção do novo avançado e sustentável, em oposição ao
atrasado e sem sustentação.
Inegavelmente,
só se pode construir a cidadania participativa no contexto de um novo tipo de
articulação, na extensão de novos espaços de intervenção política abertos ao
desenvolvimento de novas estruturas democráticas, estabelecidas de baixo para
cima. Tal ação tornaria possível construir o Distrito
Federal como um espaço coletivo de esperança para as próximas décadas.
(Cruzeiro-DF, 15 de fevereiro de 2014)
(Cruzeiro-DF, 15 de fevereiro de 2014)
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