domingo, 16 de fevereiro de 2014

A CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS COLETIVOS DE ESPERANÇA NO DISTRITO FEDERAL



Precisamos construir espaços coletivos de esperança a fim de recuperar a vontade social do brasiliense como elemento determinante do desenvolvimento, pois, do jeito como vai a autoestima da população, seus interesses e opiniões se manifestam cada vez mais como dados de perda de identidade sócio-histórica, de descrédito em seu papel protagônico, o que tem gerado uma cultura de descrença na política. Há que se mobilizar vontades para que a sociedade possa escolher o seu destino social e sua vocação histórica.
É imperativo ao bem-estar da cidade pensar o Distrito Federal partindo para uma acumulação estratégica a ser discutida da forma mais abrangente possível em diversas instâncias, de maneira que envolva toda uma militância no seu processo elaborativo, de forma internamente participativa.
É necessária uma política de coletividades com uma ruptura epistemológica que transcenda as particularidades e atinja projetos políticos baseados no interesse da espécie, concebendo o desenvolvimento como um direito. Aí, então, haverá a concretização de uma experiência coletiva, urbana e rural, possibilitadora da transformação das condições materiais de vida relacionadas com a comunidade organizada, para a construção do novo avançado e sustentável, em oposição ao atrasado e sem sustentação.
Inegavelmente, só se pode construir a cidadania participativa no contexto de um novo tipo de articulação, na extensão de novos espaços de intervenção política abertos ao desenvolvimento de novas estruturas democráticas, estabelecidas de baixo para cima. Tal ação tornaria possível construir o Distrito Federal como um espaço coletivo de esperança para as próximas décadas.
(Cruzeiro-DF, 15 de fevereiro de 2014)

Nenhum comentário:

Postar um comentário